quarta-feira, 17 de julho de 2013

Vídeos Legais

O seminário integrado é o espaço de desenvolvimento de projetos e pesquisas, é um espaço de convivência....


... trabalho em equipe, e estes vídeos demonstram a importância da união no nosso trabalho...


TRABALHO E EQUIPE COM HUMOR

e vamos trabalhar....




sexta-feira, 31 de maio de 2013

TRUQUES DE PESQUISA

TRUQUES PARA PESQUISA NA INTERNET

1.ASPAS:
- Quer encontrar uma frase exata?
Use aspas. Assim, os resultados terão a expressão que você procura com as palavras na mesma ordem em que você as digitou.
- Se fizer uma pesquisa por “Tom Jobim canta Samba do Avião”, entre aspas, você terá resultados mais precisos do que a busca sem esses sinais gráficos.

2.EXCLUSÃO:
- Coloque o hífen antes de um termo para excluí-lo dos resultados da pesquisa. Se você quer encontrar referências a Oscar que não contenham a palavra Inter, por exemplo, basta procurar por Oscar dos Santos-Inter.

3.ASTERISCO:
- Asterisco indica a falta de uma expressão. Suponha que você tenha esquecido uma das palavras que compõem um ditado popular.
- Busque, entre aspas, “porteira, onde passa um ,* passa uma boiada*. Nos resultados, você encontrará referências à frase com o termo ausente (boi).

4.TIPO DE ARQUIVO:
- O Google rastreia e encontra conteúdo dentro de documentos hospedados na rede em formatos como Word (DOC) e Excel (XLS). Basta usar o operador filetype, seguido de dois pontos e da extensão do arquivo, sem espaços.
- Para encontrar, em PDF, o texto de ‘O Tempo e o Vento’, de Erico Verissimo, faça uma busca por Erico Verissimo O Tempo e o Vento filetype:pdf.
 Profª. Paula Severo

quarta-feira, 29 de maio de 2013

DICAS PARA A ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO


Disciplina: Seminário Integrado – Profª. Paula Severo


Queridos alunos!

Estamos chegando a mais um trimestre de muitas expectativas e precisamos cumprir nossa missão: o Relatório!
Trago pra vocês algumas dicas de como elaborar 
o trabalho. 
Se seguirem direitinho o esquema não terão dificuldades, ok!


OBSERVAÇÃO:
 O Relatório deverá conter:

1- Capa;
2- Resumo;
3- Sumário;
4- Introdução;
5- Desenvolvimento (referencial teórico, metodologia, resultados, ilustrações {fotos}, tabelas, gráficos);
6- Referências;
7- Anexos (opcional, ...);

8- Autoavaliação.

PASSO A PASSO:

PRÉ-TEXTUAIS

1- Capa (obrigatório)
Segue abaixo modelo de capa, que deve ser apresentado no formato A4 (21 cm x 29,7 cm), o projeto gráfico e de responsabilidade do autor, recomenda-se obedecer ao padrão de fonte Times New Roman ou Arial. Deve obedecer a seguinte ordem:nome da instituição, faculdade e curso;nome do autor;título; subtítulo, se houver;local (cidade da instituição)ano da entrega.
Margens:  S: 3 cm - I: 2 cm - E: 3 cm - D: 2 cm
Office XP
FORMATAR - PARÁGRAFO 
Alinhamento: Justificada
Especial: Primeira linha
Entre linhas: 1,5 linha

Office 2010
PÁGINA INICIAL - PARÁGRAFO
Alinhamento: Justificada
Especial: Primeira linha
Espaçamento Entre linhas: 1,5 linha

2 - Resumo (obrigatório)

Deve ser um texto bastante sintético que inclui as idéias principais do trabalho, permitindo que tenha uma visão sucinta do todo, principalmente das questões de maior importância e das conclusões a que se tenha alcançado. É feito normalmente na língua de origem e numa outra de larga difusão, dependendo de seus objetivos e alcance. O título deve ser centralizado, sem indicativo numérico e deve ser redigido em parágrafo único. Em teses e dissertações, apresentar o resumo com, no máximo, 500 palavras e em monografias e outros trabalhos acadêmicos, com 250 palavras. As palavras-chave devem estar logo abaixo do resumo. Obs.: os resumos devem estar em folhas separadas, e devem obedecer a seguinte ordem: a- folha do resumo português. b- folha do resumo em inglês.

Enumeração das principais divisões, seções e capítulos, na mesma ordem e grafia em que a matéria é apresentada no corpo do trabalho. Se o trabalho for apresentado em mais de um volume, em cada um deles deve constar o sumário completo do trabalho.

TEXTUAIS
Essa é a parte do trabalho onde é exposta a matéria. Deve ser apresentado no formato A4 (21 cm x 29,7 cm), recomenda-se obedecer ao padrão de fonte Times New Roman ou Arial, margens iguais as partes pré-textuais, espacejamento 1,5 entre linhas. Em caso de citações diretas com mais de três linhas e legendas de tabelas e ilustrações, usa-se espaço simples.
Os títulos e subtítulos das seções e subseções que compõem o texto devem ser alinhados à esquerda, precedidos de seus indicativos numéricos grafados em algarismos arábicos e separados entre si por um espaço de caractere e os títulos devem ser separados do texto que os precede ou que os sucede por dois espaços duplos. Cada seção primária deve ser iniciada em folha nova.
Título – Times New Roman ou Arial, na cor preta, maiúscula, negrito. tam.12.
Subtítulo – Times New Roman ou Arial, na cor preta, maiúscula, normal, tam.12.
Texto – Times New Roman ou Arial, na cor preta,tam. 12.
Citação – Com 3 linhas ou +  (Times New Roman ou Arial, na cor preta,tam. 10, normal, em parágrafo separado, sem aspas).
 Até 3 linhas (Times New Roman ou Arial, na cor preta,. 12, normal, dentro do parágrafo, entre aspas).

Deve ter três partes principais: introdução, desenvolvimento e conclusão.
A partir da página inicial da introdução, todas as páginas devem ser numeradas inclusive referências, anexos etc, e o número deve vir no canto superior direito, a 2 cm da borda superior. A introdução é a parte inicial do texto, na qual devem constar a formulação e delimitação do assunto tratado, bem como os objetivos da pesquisa. Tem por finalidade fornecer ao leitor os antecedentes que justificam o trabalho, assim como enfocar o assunto a ser abordado. A introdução pode incluir informações sobre a natureza e importância do problema, sua relação com outros estudos sobre o mesmo assunto, suas limitações e objetivos. Essa seção deve preferentemente representar a essência do pensamento do autor em relação ao assunto que pretende estudar. Deve ser abrangente sem ser prolongada. É um discurso de abertura em que o pesquisador oferece ao leitor uma síntese dos conceitos da literatura; expressa sua própria opinião - contrastando-a ou não - com a literatura; estabelece as razões de ser de seu trabalho sumariando apropriadamente começo, meio e fim de sua proposta de estudo.
Parte principal do texto, que contém a exposição ordenada e pormenorizada do assunto. Pode ser dividida em seções e subseções, que variam em função do tema e da abordagem do método. Portanto, a organização do texto será determinada pela natureza do trabalho monográfico e respeitará a tradição da área em que o mesmo se insere. Em trabalhos que se propõem a rever e comentar a literatura, e que não relatam pesquisa de campo ou de laboratório conduzida pelo autor, a Proposição precederá a revisão de literatura. Também não se justifica uma seção Resultados, porque em trabalhos dessa natureza não existe coleta de dados e respectivo tratamento estatístico. Em trabalhos nos quais se relata pesquisa de laboratório ou de campo conduzida pelo autor, o Desenvolvimento das monografias, dissertações ou teses apresentarão nessa ordem as seguintes partes do texto: Revisão da Literatura; Proposição; Método; Resultados; Discussão.

Da Revisão da Literatura devem constar trabalhos preexistentes, que serviram de subsídio às intenções de pesquisa do autor. Pode constituir um corpo único ou ser subdividida, caso o assunto a ser tratado assim o exija. A ordem cronológica dos fatos deve ser obedecida, permitindo uma visão histórica do desenvolvimento do conhecimento do tema.

2.2 Método
A seção de Método destina-se a expor os meios dos quais o autor se valeu para a execução do trabalho. Pode ser redigida em corpo único ou dividida em subseções. As subseções mais comuns são: Sujeitos, Material, Procedimentos. Se houver preferência por redigir em corpo único, a cada produto, material ou equipamento citado no texto, corresponderá uma nota de rodapé na qual constará no mínimo o tipo e a origem do meio empregado.

Nesta seção o autor irá expor o obtido em suas observações. Os resultados poderão estar expressos em quadros, gráficos, tabelas, fotografias ou outros meios que demonstre o que o trabalho permitiu verificar. Os dados expressos não devem ser repetidos em mais de um tipo de ilustração.

A discussão constitui uma seção com maior liberdade. Nessa fase o autor, ao tempo que justifica os meios que usou para a obtenção dos resultados, pode contrastar esses com os constantes da literatura pertinente. A liberdade dessa seção se expressa na possibilidade de constarem deduções capazes de conduzir o leitor naturalmente às conclusões. Na discussão dos resultados o autor deve cumprir as seguintes etapas:
a- estabelecer relações entre causas e efeitos; b- apontar as generalizações e os princípios básicos, que tenham comprovações nas observações experimentais; c- esclarecer as exceções, modificações e contradições das hipóteses, teorias e princípios diretamente relacionados com o trabalho realizado; d- indicar as aplicações teóricas ou práticas dos resultados obtidos, bem como, suas limitações; e- elaborar, quando possível, uma teoria para explicar certas observações ou resultados obtidos; f- sugerir, quando for o caso, novas pesquisas, tendo em vista a experiência adquirida no desenvolvimento do trabalho e visando a sua complementação.

Mesmo que se tenham várias conclusões deve-se usar sempre o termo no singular, pois, se trata da conclusão do trabalho em si e não um mero enunciado das conclusões a que o(a) autor(a) chegou. È a recapitulação sintética dos resultados e da discussão do estudo ou pesquisa. Pode apresentar deduções lógicas e correspondentes aos objetivos propostos.

Nesta secção compreendem as informações que complementam o trabalho acadêmico.

Conjuntos de elementos que permitem a identificação, no todo ou em parte, de documentos impressos ou registrados em diversos tipos de materiais que foram mencionados explicitamente no decorrer do trabalho. Não deve constar nas referencias elementos que não foram citados no texto.
As referências deverão ser apresentadas em lista ordenada alfabeticamente por autor (sistema autor-data), usar espaçamento entre linhas simples e entre as referências, duplo espaço e alinhados à esquerda.
O título deve ser centralizado e sem indicativo numérico.
Segue nesta secção exemplos dos tipos de referências e sua ordem exata conforme norma vigente da ABNT – NBR 6023.


segunda-feira, 20 de maio de 2013

RESUMÃO: Artigo e Tipos Pesquisa


Disciplina: Seminário Integrado – Profª. Paula Severo

RESUMÃO

1º passo: O ARTIGO (Etapas do Artigo)
·    Tema (SUSTENTABILIDADE E MEIO AMBIENTE)
·     Delimitação do Tema (Especificar o que vai ser trabalhado dentro do tema = Título)
·    Objetivo (O porquê do trabalho/pesquisa, o que se pretende alcançar. Inicia com verbos no infinitivo ex: Criar, Desenvolver, Pesquisar...)
Ao estabelecer os objetivos, deve-se ter cuidado para não prever algo muito grandioso, universal ou genérico demais, porque o trabalho é monográfico: sobre um só tema, um só problema. Assim, objetivos menores podem influenciar para boas contribuições. Objetivos grandiosos podem resultar em algo pouco significativo.
           Exemplos de Verbos para a elaboração dos objetivos do projeto:


·  Justificativa (Explicar o porquê da escolha realizada, convencer da importância do Projeto, da pesquisa)
A justificativa pode ser redigida a partir de algumas perguntas como, por exemplo:
·   Que benefício poderá trazer à comunidade com a divulgação do trabalho? (relevância social);
·      O que levou o pesquisador a escolher esse tema? (interesse);
Deve-se tomar o cuidado, na elaboração da justificativa, de não se tentar justificar a hipótese levantada, ou seja, tentar responder ou concluir o que vai ser buscado no trabalho de pesquisa. A justificativa manifesta a importância do tema a ser estudado, ou exalta a necessidade de se levar a efeito tal pesquisa.
- Introdução:  Ela pode conter um breve histórico sobre o tema a ser abordado, as motivações que levaram o pesquisador a propor o projeto, além de uma abordagem teórica, que consiste em um conjunto de afirmações e princípios que permitem a compreensão do que vai ser apresentado ao longo do projeto.
 Na introdução, entretanto, evita-se incluir as conclusões (se houver).
·  Metodologia (Como irão fazer, como será desenvolvido o trabalho, todas as etapas/atividades necessárias explicando-as. Definir o tipo de pesquisa: qualitativa ou quantitativa)
·         Conclusão (1folha)        Deve conter análise crítica do trabalho com registro dos resultados das análises das atividades realizadas. Retoma-se a visão inicial apresentada na introdução, principalmente em relação aos objetivos traçados e quais foram os resultados alcançados. Pode-se comentar também a importância e a pertinência do trabalho, ações a serem tomadas, sugestões e alternativas de melhorias na etapa de formação; sugestões para implementação; questões a serem estudadas futuramente.
·           Referências

     Utiliza-se a designação Referências para indicar todas as fontes citadas no texto, inclusive eletrônicas.


2º Passo: A PESQUISA
·      Coleta de dados (saída a campo)
·      Montagem dos resultados e gráficos

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Tipos de pesquisa

A pesquisa quantitativa é utilizada para conseguir resultados estatísticos, para se fazer uma média, um percentual, projetar medidas para uma análise numérica sobre o tema escolhido. Geralmente esta pesquisa é realizada através de questionário, com um número relativamente grande de pessoas para se estabelecer dados confiáveis e precisos. É mais adequada para apurar opiniões, comportamentos e atitudes explícitas e conscientes dos entrevistados. Seu objetivo é mensurar e permitir o teste de hipóteses, já que os resultados são concretos e menos passíveis de erros de interpretação.

A Pesquisa Quantitativa não é apropriada para compreender "porquês", dado que, neste caso, as questões devem ser diretas e facilmente quantificáveis e a amostra deve ser ampla o suficiente para possibilitar uma análise estatística confiável. Deve ser representativa de um determinado universo de modo que seus dados possam ser generalizados e projetados para aquele universo

A Pesquisa Qualitativa procura entender profundamente o tema escolhido, através da experimentação, trabalhando com descrições, comparações e interpretações. A Pesquisa Qualitativa envolve o desenvolvimento e aperfeiçoamento de novas idéias, para tanto a análise é realizada geralmente, com pequenos grupos de entrevistados, através de um roteiro, já que é mais participativa e menos controlável, dado que os participantes podem direcionar o rumo em suas interações com o pesquisador. Ela se preocupa com um nível de realidade que não pode ser quantificado.



INSTRUMENTO DE PESQUISA


Disciplina: Seminário Integrado – Profª. Paula Severo

INSTRUMENTOS DE PESQUISA

1 ENTREVISTA: encontro entre duas pessoas com o intuito de uma delas obter informações da outra sobre um determinado assunto em estudo e/ou em pesquisa.

TIPOS DE ENTREVISTAS: variam de acordo com o propósito de quem faz a entrevista.
a. Padronizada ou estruturada: segue um roteiro previamente estabelecido.
b. Despadronizada ou desestrusturada: marcada pela liberdade do entrevistado para desenvolver cada situação em qualquer direção.
c. Painel: Consiste na repetição de perguntas, de tempo em tempo, às mesmas pessoas, a fim de estudar a evolução das opiniões em períodos curtos. Para evitar a distorção de respostas, formula-se de maneira diversa as perguntas.

POSSIBILIDADES
- Pode ser utilizada com todos os segmentos da população.
- Há maior flexibilidade: possibilidade de o entrevistador repetir ou esclarecer perguntas, formular de maneira diferente; especificar algum significado, como garantia de estar sendo compreendido.
- Permite diante das questões, o registro de reações, gestos...

LIMITAÇÕES
- Dificuldade de expressão e comunicação de ambas as partes.
- Incompreensão, por parte do informante, do significado das perguntas da pesquisa, que pode levar a uma falsa interpretação.
- Possibilidade de o entrevistado ser influenciado por parte do entrevistador por seus aspectos físicos, atitudes, idéias, opiniões...
- Retenção de dados pelo receio que sua identidade seja revelada.
- O tempo necessário para a realização das entrevistas.

PREPARAÇÃO PARA A ENTREVISTA
- O planejamento da entrevista deve ter em vista o objetivo da pesquisa.
- Algum conhecimento prévio do entrevistado.
- Marcar com antecedência a hora e o local da entrevista.
- Assegurar ao entrevistado o caráter confidencial de suas informações
- Organização de um roteiro de questões que julga relevantes.

PARA UMA BOA ENTREVISTA
Contato inicial: conversa amistosa, explicando a finalidade da pesquisa, seu objeto, relevância e necessidade da colaboração por parte do entrevistado. O informante deve ficar à vontade e poder falar livremente sem tolhimentos de qualquer ordem. Isso não significa que o entrevistador perca o controle da entrevista.
Formulação de perguntas: fazer uma pergunta de cada vez.
Registro das informações: quando possível, anotá-las na hora da entrevista, para maior fidelidade das informações. Podem ser gravadas em caso de concordância por parte do entrevistado. O registro de gestos, atitudes, inflexões de voz, também são importantes.

2 QUESTIONÁRIO: constitui-se numa série ordenada de perguntas a alguém que devem ser respondidas por escrito sem a presença do entrevistador.

POSSIBILIDADES
- Economia de tempo e de pessoal.
- Atinge um grande número de pessoas simultaneamente.
- Respostas mais rápidas e mais precisas.
- Grande liberdade nas respostas em razão do anonimato.
- Tempo para responder em hora mais favorável.

DIFICULDADES
- Percentagem pequena de questionários que voltam.
- Grande número de perguntas sem respostas.
- Não pode ser aplicada a pessoas analfabetas.
- Impossibilidade de ajudar o informante em questões mal compreendidas.
- A devolução tardia prejudica o calendário ou a sua utilização.
- Nem sempre é o escolhido quem responde ao questionário.

PROCESSO DE ELABORAÇÃO DO QUESTIONÁRIO
As questões devem oferecer condições para a obtenção de informações válidas. Devem dar conta do objetivo geral e dos objetivos específicos.

CLASSIFICAÇÃO DAS PERGUNTAS:
Abertas: permitem ao informante responder livremente, usando linguagem própria, emitindo opiniões.
Fechadas: - dicotômicas: respostas entre duas opções. ( )sim ( ) não.
- tricotômica: três opções. ( )sim ( )não ( )não sei.
Múltipla escolha: são perguntas fechadas mas que apresentam uma série de possíveis respostas, abrangendo diferentes facetas do mesmo assunto.
a. Perguntas com mostruário: As respostas possíveis estão estruturadas com a pergunta, devendo o informante assinalar uma ou várias delas.
b. Perguntas de avaliação: Consistem em emitir um julgamento por meio de uma escala com vários graus de intensidade para um mesmo item. As respostas sugeridas são quantitativas e indicam um grau de intensidade crescente ou decrescente. Ex: a avaliação institucional.

3 OBSERVAÇÃO: consiste em obter informações de determinados aspectos da realidade a serem coletados mediante observações sistemáticas ou não por parte do pesquisador. Este pode manter uma atitude de não-participação em relação ao grupo observado como pode, também, integrar-se ao grupo observado, tornando-se um participante da realidade observada, interagindo com as pessoas observadas e com a própria realidade a ser observada.

POSSIBILIDADES
- Favorece um estudo mais direto e abrangente quando está em estudo uma ampla variedade de fenômenos;
- Permite o registro de atitudes, expressões, comportamentos... que também podem ser importantes para a compreensão do fenômeno estudado e que não seriam contemplados, por exemplo, num roteiro de entrevistas e/ou de questionários.

DIFICULDADES
- Possibilidade do observado em criar impressões (des)favoráveis no pesquisador;
- Dificuldade de presenciar todos os fatos que aconteçam num determinado grupo. É o caso, por exemplo, dos acontecimentos espontâneos/não-previstos e dos acontecimentos que acontecem simultaneamente.

4 LABORATÓRIO: consiste em obter, descrever e analisar informações de determinados aspectos da realidade a partir de situações controladas.

POSSIBILIDADE
Conhecimento mais exato

DIFICULDADE
Requer instrumental específico, preciso e ambiente adequado.
* Síntese a partir dos textos de:
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1999. p. 94-107.
______. Fundamentos de Metodologia Científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010. (p. 157-197).


Profª. Paula Severo

ESBOÇO ARTIGO


Disciplina: Seminário Integrado – Profª. Paula Severo

ESBOÇO DE ARTIGO
1 DEFINIÇÃO DO TEMA
O tema da pesquisa refere-se à especificação da área de interesse e/ou do assunto escolhido para ser estudado pelo pesquisador e/ou pela pesquisadora e “pode surgir de uma dificuldade prática enfrentada pelo pesquisador, da sua curiosidade científica, de desafios encontrados na leitura de outros trabalhos ou da própria autoria”. (PRODANOV, FREITAS, 2009, p. 134). Assim, na sua escolha, é importante ter presente algumas questões que ajudarão a manter a motivação, a determinação e as possibilidades necessárias à construção de um trabalho de pesquisa com qualidade. Deslandes (2007), por exemplo, com base em Santos (2004), sugere três questões a serem feitas inicialmente quando da escolha do tema:

- O tema é motivador e do seu interesse?
- É relevante social e academicamente?
- Há disponibilidade de fontes de pesquisa?

Já em Eco (2009), encontram-se quatro regras básicas a serem levadas em conta quando da escolha do assunto e da definição do tema. Embora algumas delas, estarem muito próximas das questões destacadas por Deslandes (2007), vale a pena destacá-las por mostrarem-se mais voltadas a exprimir uma interrogação quanto à escolha do tema/assunto que parece se manter viva à medida em que o projeto de pesquisa é construído e delineado.
A primeira refere-se à motivação/interesses do próprio pesquisador e da pesquisadora: - “Que o tema responda aos interesses do candidato (ligado ao tipo de exame quanto às suas leituras, sua atitude política, cultural ou religiosa).” A segunda refere-se à acessibilidade das fontes, isto é, as fontes a serem consultadas necessitam estarem disponíveis materialmente ao alcance do pesquisador e da pesquisadora. A esta, acrescenta-se uma terceira: o manejo das fontes, isto é, que as fontes “estejam ao alcance cultural” do pesquisador e da pesquisadora. Por fim, há a necessidade de se pensar também “que o quadro metodológico da pesquisa esteja ao alcance da experiência do candidato” (ECO, 2009, p. 6).
Na sua redação, evitando que o tema seja apenas indicado por uma frase, procura-se descrever sobre quem, em que contexto e de ângulo o tema/assunto será pesquisado. Este exercício de redação e raciocínio, segundo Máttar Neto (2002, p. 143), “acabam demonstrando o que está claro e o que ainda está confuso em relação ao tema, servindo, assim, para auxiliar no processo de delimitação”.

2 JUSTIFICATIVA
Na justificativa procura-se responder por que foi escolhido o tema a ser pesquisado e qual é relevância acadêmica e social do estudo a ser empreendido. Ou seja, explicitam-se as motivações (relativas à importância social e acadêmica do tema e também decorrentes do interesse pessoal) que fundamentam o trabalho de pesquisa proposto.
A justificativa acadêmica e social situa-se no campo da possibilidade de contribuição quanto aos seguintes aspectos:
“a) caracterização do nível de conhecimento e da produção acumulada na temática, indicando aí suas lacunas;
b) do potencial para ampliar o conhecimento disponível;
c) de promessa de avanço metodológico;
d) da importância social do problema” (DESLANDES, 2007, p. 46).
Já a justificativa de ordem pessoal procura situar o problema de investigação na perspectiva da trajetória profissional, de pesquisa e de leitura do(a) autor(a) da investigação proposta.
Quanto a sua elaboração, convém destacar que esta “difere da revisão da bibliografia e, por esse motivo, não apresenta citações de outros autores.” (PRODANOV; FREITAS, 2009, p. 135).

3 PROBLEMA
Consiste na explicitação da dúvida e/ou da dificuldade para a qual se quer encontrar uma resposta. A colocação clara, objetiva, compreensível do problema numa frase, “de preferência em forma interrogativa e delimitado com indicação de variáveis que intervêm no estudo de possíveis relações entre si” (LAKATOS; MARCONI, 1991, p. 159), facilita em muito a construção da(s) hipótese(s) e/ou da(s) questão(ões) de pesquisa que orientarão a resolução do problema levantado.
Para a formulação de um problema original (novidade, outro enfoque), viável (tempo, custos), adequado (alcance) e relevante (pessoal, acadêmica e socialmente) (ECO, 2000; RUDIO, 2000; LAKATOS; MARCONI, 1991, PRODANOV; FREITAS, 2009), o apoio de revisões bibliográficas, torna-se fundamental.
A revisão bibliográfica permite o mapeamento de questões já abordadas e estas, na medida em que forem confrontadas com as próprias questões de pesquisa formuladas provisoriamente, favorece a reorientação destas a partir do estudo do tratamento que outros estudiosos deram a problemas semelhantes. Para Deslandes (2007), apoiado em estudos de Laville e Dionne (1999, p. 41), “este exercício permite ao pesquisador não só delimitar o seu problema, mas constituir a sua problemática de estudo, isto é, contextualizar o seu problema em relação àquele campo temático de conhecimento”.

4 HPÓTESES ou QUESTÕES DE PESQUISA
A hipótese, com conceitos claros, específica, sem se basear em valores morais e com base numa teoria que a sustente, consiste numa resposta provável, suposta e provisória ao problema formulado. É a tentativa de “oferecer uma solução possível mediante uma proposição, ou seja, uma expressão verbal suscetível de ser declarada verdadeira ou falsa” (GIL, 2002, p. 31). Assim, ela é construída no “diálogo que se estabelece entre o olhar criativo do pesquisador, o conhecimento existente e a realidade a ser investigada” (DESLANDES, 2007, p. 43) e “a principal resposta é denominada de hipótese básica, podendo ser complementada por outras, que recebem a denominação de secundárias.” (PRODANOV; FREITAS, 2009, p. 136).
Embora não haja regras determinadas para a elaboração de hipóteses, é necessário que as mesmas sejam formuladas no sentido de servirem de “guia na tarefa de investigação” (LAKATOS; MARCONI, 1991, p. 161).
O modo mais comum de formular uma hipótese, incluindo aí já a correlação de variáveis, é “se x, então y”.
Vale destacar que em estudos de natureza científica que não comportam a formulação de hipóteses, sugere-se a indicação de um conjunto de questões de pesquisa que também podem servir como guia de orientação ao estudo que se pretende.

5 OBJETIVOS
Segundo Andrade (1998, p. 120), os objetivos consistem em “esclarecer o que se pretende, quais os resultados que se deseja obter com a pesquisa”. Em outras palavras, o objetivo diz respeito ao fim último que se quer alcançar com o estudo.
Na sua redação, sugere-se o verbo no infinitivo (indicador de ação investigativa) e os mesmos, geralmente vêm subdivididos em geral e específicos. Prodanov e Freitas (2009) referem uma variedade de exemplos de verbos de ação em relação ao tipo de objetivo que se pretende em relação à pesquisa (de conhecimento, de compreensão, de aplicação, de análise, de síntese e ou de avaliação).
O objetivo geral com dimensões mais amplas, “diz respeito ao conhecimento que o estudo proporcionará em relação ao objeto” (DESLANDES, 2007, p. 45). Neste sentido ele possui estreita relação com o problema de pesquisa e à(s) hipótese(s).
os objetivos específicos referem-se às ações necessárias para melhor atingir-se o objetivo geral da pesquisa.

REFERÊNCIAS
ANDRADE, M. Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1998.

DESLANDES, Suely Ferreira. O projeto de pesquisa como exercício científico e artesanato intelectual. In: MINAYO, Maria Cecília de Souza (org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 25. ed. Petrópolis: Vozes, 2007. p. 31-60.

ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 22. ed. São Paulo: Perspectiva, 2009.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de Metodologia Científica. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1991.

MÁTTAR NETO, João Augusto. Metodologia Científica na era da informática. São Paulo: Saraiva, 2002.  

PRODANOV, Cleber Cristiano; FREITAS, Ernani César. Metodologia do trabalho científico: Métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. Novo Hamburgo: Feevale, 2009.

RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa científico. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2000.